segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Curso de Tupi Antigo



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 Índios na caravela de Pedro Álvares Cabral
   CURSO ELABORADO PELO
   PROF. EDUARDO NAVARRO
   Presidente da ONG Tupi Aqui
   Vice-presidente da Associação Internacional    “Anchieta”

   Ministrou cursos e palestras sobre Tupi Antigo    nas Universidades de Coimbra (Portugal),    Munique (Alemanha), Genebra (Suíça), autor    de vários livros sobre o assunto e dez anos
   de ensino de Tupi Antigo na Universidade de    São Paulo

   INFORMAÇÕES PARA CONTATO
   Rua Antonio Tomaz, 7
   Paranapiacaba - Santo André - SP
   Cep: 09150-150
   Telefone: (0xx11) 3091-4841
   E-mail: edalnava@ig.com.br
   Saiba como obter o certificado de conclusão

Principios Aditivos e Multiplicativo


Sobre o Caboclo Marcelino


Caboclo Marcelino e a história de lutas dos índios de Olivença Última edição 19 de junho de 2009
Apesar dessas acusações nunca terem sido apuradas ou comprovadas, Marcelino passou a ser referido na imprensa como “famigerado criminoso”, “Lampião Mirim” ou, ainda, “o homem que se fez bugre”, o que sugere a possibilidade do caboclo já incomodar com suas posturas contestatórias e capacidade de organizar o movimento reivindicatório dos índios de Olivença. Quanto à sugestão do mesmo não mais ser índio, remete-nos às idéias do Século XIX, quando o fato dos indígenas aprenderem a ler e conviverem com os nacionais, como era o caso, fazia com que fossem considerados como “misturados aos nacionais” e não mais com o que se definia como “índios puros”. Além do mais, Marcelino era eleitor, dominava os códigos da sociedade brasileira e vivera e trabalhara em Ilhéus. Portanto, na concepção dos ilheenses e das autoridades, ele era “um malandro explorador da ingenuidade dos pacatos e genuínos descendentes de caboclos que vivem na zona de Olivença” (Processo nº 356 do TSN, 1936). Levado a júri em outubro de 1931, apesar do clamor popular que exigia a condenação do réu, foi absolvido. Portanto, após breve prisão, ele e seus seguidores foram soltos e retornaram a Olivença e persistiram no projeto de reverter a situação vivida na antiga aldeia. (Silva Campos)".

Caboclo Marcelino e a história de lutas dos índios de Olivença
Imagem rara do Caboclo Marcelino.

Texto da antropóloga e professora da UFBA, Maria Hilda Paraíso.


A revolta dos caboclos e Marcelino


"A reação ao incremento da invasão se iniciou em 1929, sob o comando de Marcelino Alves. Argumentando a necessidade de recuperarem as terras perdidas e de expulsarem os novos ocupantes da área da antiga aldeia, ele e seus aliados concentraram seus esforços iniciais na região da ponte sobre o rio Cururupe. Buscavam estrangular o tráfego, impossibilitando o acesso fácil a Olivença. A punição foi imediata e, em novembro, uma caravana de praças de polícia e de inspetores de quarteirão deslocou-se para a região, iniciando a repressão aos revoltosos. A desigualdade de forças e a diferença na qualidade dos armamentos disponíveis culminaram na derrota dessa primeira tentativa de retomada das terras e na prisão de Marcelino e seus seguidores.


Entrevista sobre o Indio Marcelino Tupinamba


Manoel Carlos de Almeida, historiador de Ilhéus
"É preciso difundir muito a história de Ilhéus"
       e criar um interesse maior sobre a cidade. A defesa é do presidente do Instituto Histórico de Ilhéus, Manoel Carlos de Almeida, um escritor apaixonado pela cidade que vem tentando divulgar a verdadeira história de Ilhéus.
       Aos 80 anos e gozando de extrema lucidez, Manoel Carlos não se cansa quando o assunto é a história da cidade. Conduzir o Instituto Histórico para ele é um ato de prazer e um desafio em nome da história de Ilhéus.
       Ilheense de nascimento, ele conta um pouco das histórias que presenciou, defende o resgate da nossa cultura, condena a mudança da história da cidade e desvenda algumas idéias errôneas sobre a visão que se tem atualmente dos coronéis do cacau.

A Região - Pode-se afirmar que a história da cidade é hoje o principal atrativo de turistas?
       A história de Ilhéus é muito ampla, mas como história mesmo ainda tem sido pouco explorada. A história que se conhece em todo o mundo é através dos romances do escritor Jorge Amado. Mas são obras literárias. Sobre história mesmo da cidade temos obras como as do professor Arléo Barbosa, da professora Maria Luiza Heine e recentemente o livro da professora Adélia Melo, que é muito importante e é inclusive uma das melhores obras sobre a história de Ilhéus pelo conteúdo didático. Mas ainda é preciso difundir muito essa história.

AR - Não seria o caso de exigir a disciplina História de Ilhéus nas escolas?
       Aos poucos ela vem penetrando as escolas, principalmente nos colégios particulares. Recentemente criou-se uma lei, de autoria do vereador Nizan Lima, instituindo a disciplina História de Ilhéus nas escolas da rede municipal. O que esqueceram de dizer foi que quem propôs e elaborou essa lei foi o professor Leopoldo Campos Monteiro, que entregou a Nizan. Foi uma iniciativa muito feliz.

AR - Mas há hoje o interesse do povo de Ilhéus em conhecer a história de sua cidade?
       Essa questão de interesse pela história é muito complexa. Como Ilhéus é hoje uma cidade onde cerca de 50% do povo não nasceu aqui, fica difícil criar esse interesse. A história de uma cidade geralmente vem das raízes. Quando não se tem raízes, dificilmente o povo se interessa pela história da cidade. Há sempre um interesse maior pela história da cidade onde cada um nasceu.

AR - Por falar em história, os coronéis do cacau eram mesmo vilões, como muitos insistem em retratar?
       Os coronéis foram muito injustiçados. Não existiu essa história de que os coronéis maltratavam seus funcionários. Muitos proprietários das fazendas eram duros para impor o respeito. Eles tinham que se impor, mas não existia essa história de escravidão. Não era assim. Mas claro que a mentalidade do trabalhador da época não é a mesma de hoje. Hoje existem as leis trabalhistas, que estabeleceram uma relação entre o fazendeiro e o trabalhador. Antigamente o coronel precisava se impor.

AR - Mas é verdade quando falam que os coronéis ganharam muito dinheiro em Ilhéus mas investiram pouco a cidade?
       É verdade. Eles investiram pouco em Ilhéus. A ambição do lucro é evidente e os coronéis ganhavam dinheiro em Ilhéus e aplicavam em Salvador e Rio de Janeiro. Tinham propriedades nessas cidades. Mas não eram todos assim. Misael Tavares, por exemplo, não teve bens em outras cidades. Tudo o que ele construiu foi em Ilhéus. Foi o coronel que mais se identificou com a cidade. E ainda hoje temos marcas do muito que foi construído por Misael.

AR - O senhor tem 80 anos nasceu e sempre morou em Ilhéus. Qual o fato que presenciou e considera marcante?
       Acho que foi a prisão do Caboclo Marcelino. Eu morava perto da cadeia pública e vi quando os soldados chegaram carregando o Caboclo Marcelino. Eles empurravam e judiavam do Caboclo Marcelino. Foi um fato bastante comentado na época.

AR - Afinal o Caboclo Marcelino era um vilão ou um mocinho?
       Ele era um criminoso, mas, assim como Lampião, queria o melhor para sua gente e dar o que estavam tirando do seu povo. Na época de sua prisão o povo estava muito dividido. De um lado tinham os que estavam do lado dele, considerando a sua prisão um absurdo. Do outro, estavam os que apoiaram a decisão das autoridades. Ele era na verdade um indio que se sensibilizou e se intitulou como um líder da causa indígena. Eu lembro que na época, como a cadeia pública ficava voltada para a rua, os meninos abusavam e judiavam muito dele.

AR - Não há muita fantasia nas histórias contadas pelos guias aos turistas?
       Geralmente os guias daqui, como de qualquer lugar, quando conta um conto aumenta um ponto. Isso é normal. Mas muitos guias se limitam à verdade histórica. Sou contra a mudança da história. A história é um fato fixo e acabou. O ideal seria que os guias tomassem conhecimento da nossa história. Ilhéus já deveria ter uma escola de guias de turismo para que eles tivessem um melhor preparo sobre o que vão contar.

AR - Desde 2001 o senhor é presidente do Instituto histórico de Ilhéus. O que a entidade pode fazer para ajudar nesse resgate?
       Infelizmente estamos limitados pela ausência de uma sede própria. Nossas reuniões e solenidades acontecem geralmente na Associação Comercial de Ilhéus desde a sua criação, há 51 anos. Na época da fundação, um dos incentivadores do Instituto Histórico, Álvaro Melo Vieira, era presidente da Associação Comercial e por conta disso cedia o espaço para as reuniões. Mas mesmo sem sede, muita coisa poderemos fazer. Estamos propondo, por exemplo, a criação de cursos sobre a história de Ilhéus e da Bahia.

AR - Que outros projetos estão em andamento?
       Enviamos ofício ao Governo do Estado da Bahia, com cópia para o prefeito de Ilhéus, para que seja restaurado o obelisco da avenida 2 de julho, onde hoje funciona o abandonado restaurante Os Velhos Marinheiros. O obelisco guarda muito da nossa história e, ao lado dele, existiam 32 inscrições, em chapa de bronze, com o nome de personalidades marcantes da história da Bahia. É um monumento que, embora tenha sido feito com os recursos do povo de Ilhéus, cabe ao Estado recuperar, pois trata da história da Bahia.



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Teorema de Pitagoras


Teorema de Pitagoras aula teórica


  A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) abriu edital para seleção de estudantes visando à concessão de Bolsa Auxílio Moradia, para o ano de 2011, como parte das ações voltadas para a Assistência Estudantil. As inscrições estão abertas, do dia 09 de agosto até às 16h do dia 17 de agosto de 2011. Serão concedidas 80 bolsas de Auxílio Moradia, no valor de R$ 200,00, no período de agosto de 2011 a janeiro de 2012, aos estudantes que atendam aos requisitos e sejam selecionados conforme os critérios estabelecidos no